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A ocupação das escolas públicas no Estado do Rio de Janeiro

Não é invasão, secretário! É ocupação!

Já são 36 escolas OCUPADAS no Estado do Rio de Janeiro, e a cada momento esse número aumenta.

Seguindo o exemplo de São Paulo e Goiás, os alunos das escolas públicas do Rio estão dando uma aula de cidadania.

Enquanto isso, o secretário de educação Antonio Neto dá uma aula de desconhecimento, despreparo e arrogância ao tratar as ocupações como invasões e desqualificar o movimento secundarista.

Seu pensamento, porém, é coerente com a prática desse governo que se preocupa mais em colocar polícia do que porteiros dentro das escolas. Semana passada, foi publicada no D.O. do estado, uma resolução conjunta entre as secretarias de Educação, Segurança e do Comando da PM aumentando as verbas do PROEIS – Programa que prevê o pagamento de gratificações aos policiais militares que atuarem dentro das escolas.

Talvez esteja faltando ao secretário visitar pessoalmente as escolas ocupadas e não tentar soluções para as “desocupações” apenas através de seus assessores. Ele tem que abrir o diálogo com os estudantes, entender suas reivindicações e aprender com sua organização.

Os estudantes formularam pauta reivindicatória especificamente pedagógica, falam com propriedade sobre os problemas que vivenciam e apontam soluções. Cabe aos dirigentes do sistema educacional ir ao encontro deles e juntos construírem um novo capítulo na história da educação deste estado.

Alunos e professores não querem a polícia na escola. Querem valorização, autonomia pedagógica e diálogo. As ocupações são um instrumento de pressão contra a falta de investimentos públicos por parte do governo estadual, além de estarem protagonizando, ao lado de seus professores, a luta pela valorização da escola pública, gratuita, laica e de qualidade!

Assista a Eliomar na Tribuna da Alerj

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