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Crônica de uma tragédia anunciada

Muito triste a morte do maquinista Rodrigo Assunção hoje (27), na Supervia, em acidente que deixou outras oito pessoas feridas. É inadmissível que isso continue ocorrendo. São tragédias anunciadas.

Há anos acontecem acidentes na Supervia e há anos vimos denunciando o descumprimento de obrigações de investimento que os evitariam, como a modernização da sinalização, por exemplo, que é sempre deixada de lado. Também falta protocolo de acompanhamento de acidentes, as sindicâncias nunca são concluídas.

Hoje a Agetransp afirmou que vai investigar as circunstâncias do acidente, mas outros acidentes, ocorridos em 2015 e 2016, estavam sem resposta até o ano passado, quando a CPI dos Transportes que presidi na Alerj realizou vistorias em ramais da Supervia.

No nosso relatório final da CPI, fizemos à concessionária as seguintes recomendações, que precisam ser cumpridas para evitar novos desastres:

1. Implantar, obrigatoriamente e com urgência, um sistema de segurança que permita ao maquinista enxergar toda a lateral do trem;
2. Promover as reformas necessárias para possibilitar que os trens de oito vagões possam parar nas estações de Jacarezinho, Vila Rosali, Del Castilho e Costa Barros;
3. Promover, obrigatória e urgentemente, reformas que acabem com os degraus nas estações de Del Castilho e Mercadão de Madureira que, claramente, trazem riscos
de acidentes.
4. Garantir a realização de viagens, aos domingos e feriados, no mínimo até as 18h.
5. No ramal de Japeri retornar com as viagens nos horários do rush matinal (6h e 7h) que saíam das estações de Nova Iguaçu, Nilópolis e Mesquita.

 

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