Educação tem que ser libertadora

Não basta saber ler que ‘Eva viu a uva’. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.” (Professor Paulo Freire)

Não será silenciando os professores que formaremos cidadãos críticos. Ao contrário, consciência e cidadania se constroem no debate de ideias e cotidianamente na “ação-reflexão”.

Para nosso mandato, ensinar não é um mero ato de transferir conhecimento e sim, criar condições para a produção do saber.

Neste momento, muitos de vocês já devem ter tomado conhecimento da existência do PL 867/2015 que tramita na Câmara Federal e inclui, entre as diretrizes e bases da educação nacional, o “Programa Escola Sem Partido”.

E essa afronta à educação não para por aí. Também nas esferas municipal e estadual do legislativo carioca tramitam projetos de lei de igual teor e que são, na verdade, um ataque à escola pública crítica, democrática e laica.

Nosso mandato não se calará diante de mais esse ataque à educação pública e à democracia e nos somamos à Associação Nacional de História – Seção Rio de Janeiro (Anpuh-Rio), à Associação dos Geógrafos Brasileiros – Seção Rio de Janeiro (AGB RJ) e à Associação Brasileira do Ensino de História (ABEH), repudiando “qualquer iniciativa legislativa que entenda a política como algo possível de ser apartada da experiência e do cotidiano dos sujeitos sociais e do processo educativo. A política, em seu sentido amplo, histórico e filosófico, é inerente à educação.”

Leia abaixo, nos respectivos links, notas da Anpuh-Rio e ABEH.

1) http://www.anped.org.br/news/carta-de-repudio-da-abeh-a-proposta-de-lei-que-inclui-entre-as-diretrizes-e-bases-da-educacao-nacional-o-programa-escola-sem-partido

2) https://www.facebook.com/pages/Anpuh-Rio/255044134671786?fref=nf

 

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