Mais uma explosão de bueiro da Light, desta vez em Copacabana, abriu uma cratera de seis metros de diâmetro e aumentou a apreensão dos moradores do Rio.
O pesadelo, que deixa pedestres e motoristas com certo pânico, está virando rotina? Parece que sim… Ano passado, na primeira explosão de uma série macabra, uma americana voou 8 metros com a roupa em chamas quando um bueiro explodiu na Avenida Nossa Senhora de Copacabana. Sofreu queimaduras em 80% do corpo.
De lá para cá, ocorreram mais quatro casos. No mês passado, explosões sucessivas em bueiros da Light no Centro apavoraram transeuntes e provocaram caos no trânsito.
A Light tem que correr para evitar mais incidentes. Por sorte, ninguém morreu. Mas se houvesse algum pedestre atravessando o sinal quando o bueiro explodiu no último sábado, o final da história seria mais trágico ainda. O que aconteceu até agora já dá direito de indenização aos atingidos.
A empresa dá explicações técnicas como “defeito no cabo de baixa tensão”. Mais do que explicações, quem anda incauto pela cidade quer um mapeamento relâmpago das possíveis bombas sob o asfalto e reparos imediatos.
O que a Light está esperando? Uma vítima fatal?
Sem querer tirar o foco de sobre a Light em relação a esse problema, quero aproveitar esse canal para perguntar se a causa dessas explosões não poderia ser o vazamento de gás das tubulações da CEG. Todos sabemos que a partir do ano 2000 foi feita a troca para o gás natural, que tem maior pressão, o que, inclusive, obrigou-nos a todos a mudar os bicos de nossos fogões e causou vazamentos na tubulações residenciais de vários edifícios.
A Light é a dona dos bueiros e deve ser responsabilizada pelos acidentes, mas caberia uma busca mais profunda pelas causas das explosões.
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Caro leitor do blog,
Tanto CEG, quanto a Light, devem considerar questão prioritária a segurança dos moradores da cidade. Cabe, sim, uma averiguação das causas e cobrar as devidas responsabilidades.
Abs,
Eliomar