Uma nova classificação da secretaria municipal de Habitação e do Instituto Pereira Passos decretou: o Rio tem 44 ex-favelas. O critério para a mudança de status é que estas comunidades já teriam serviços básicos. Moradores, no entanto, discordam da nova avaliação dos órgãos da prefeitura.
Enquanto a SMH e o IPP acreditam que as favelas podem ser consideradas bairros, os moradores continuam listando problemas que não condizem com esta nomenclatura: falta de saneamento, de urbanização e lixão.
Incluídas na lista, as favelas com UPPs também carecem de investimentos sociais. Em entrevista ao jornal O Globo, o secretário de Segurança, José Maria Beltrame, reclamou da falta de investimentos que garantam a cidadania dos moradores, sem os quais, em sua opinião, o projeto de segurança do estado não se sustentará.
Opine. Você concorda com esse novo status? Estas favelas podem ser consideradas bairros?
Saudações
É a velha história de mudar o nome, mas a estrutura é a mesma: precária.
Eufemismos são sempre utilizados pelas “otoridades” para mascarar a incompetência e o descaso com a população pobre. Aí temos pérolas como “comunidade”, “população carente”, “local humilde”.
Locais que são habitados por pessoas pobres, com baixa escolaridade e onde impera a injustiça social são “lugares desassistidos pelo Poder Público” e não “carentes”. Carentes mesmo são os políticos que se aproveitam da miséria alheia para se manter no poder, são carentes de vergonha.
Cara Patrícia,
Lugar desassistido pelo Poder Público deveria ser a nova nomenclatura para favela!
Abs,
Eliomar
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