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Repressão nunca mais: fim dos tributos à figuras do regime militar

No momento em que o Brasil se esforça para julgar e punir os torturadores da mais recente ditadura do país, o Rio continua a prestar homenagens aos líderes do regime militar em colégios. Um projeto de lei municipal quer mudar os nomes de repartições públicas que reverenciam pessoas ligadas ao período ditatorial iniciado em 1964.

“Recentemente, a Prefeitura do Rio reinaugurou uma escola municipal com o nome do presidente Médici, em Bangu, zona oeste. É um contrasenso isso acontecer no momento em que a Comissão da Verdade investiga as torturas feitas no período”, explica o vereador Eliomar (PSOL), autor do projeto de Lei.

A Comissão da Verdade Estadual começou a funcionar em abril. Emílio Garrastazu Médici foi presidente entre 1969 e 1974, período em que a repressão aos opositores do regime foi mais intensa. Outra escola em Senador Camará, na zona oeste, leva o mesmo nome. “Além de tirar o nome dos ditadores, é preciso conscientizar quem passa por ali do porquê dessa medida. É o que chamamos de pedagogia da memória”, explica Samantha Quadrat, doutora pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e professora de História das Américas.

Leia, abaixo, matéria na íntegra. Clique duas vezes para ampliar.

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